Esta manhã, na Unidade Local Saúde Alto Minho (ULSAM), deram entrada as minutas de mais 50 médicos, 25 de cirurgia e outros 25 de medicina interna, que se recusam a fazer mais do que as 150 horas extraordinárias definidas pela lei.
São mais 50 médicos que responderam afirmativamente ao apelo e ao protesto da FNAM, onde defendemos que os médicos não façam “Nem mais uma hora extra”, e que adiram à greve de 1 e 2 de agosto.
Este protesto não é apenas para reforçar a luta dos médicos por melhores condições de trabalho, é acima de tudo, uma salvaguarda para os doentes, de forma que ao seu serviço estejam profissionais plenos das suas capacidades e que não estejam a lutar contra a sua própria exaustão.
São cada vez mais os médicos entregam as declarações de indisponibilidade para realizar trabalho suplementar além das 150 horas obrigatórias por ano, não obstante esta forma de protesto acarretar uma perda substancial de vencimento, o que revela, no terreno, a urgente contratação de mais médicos, com uma grelha salarial justa e condições de trabalho dignas, conforme temos defendido nas negociações com o Ministério da Saúde.
Além deste protesto e da greve do dia 1 e 2 de agosto, estaremos também concentrados, no dia 1 de agosto, às 15h, em frente ao Ministério da Saúde.