Os médicos em Moçambique mobilizaram-se contra a repressão policial que se tem feito sentir no país e mantêm um intenso processo de luta pela melhoria dos seus salários e condições de trabalho. A FNAM presta  a sua solidariedade na defesa do direito à manifestação.

Os médicos manifestaram-se em Maputo em resposta ao aumento da repressão policial em Moçambique, que culminou na morte de  16 cidadãos e de  mais de 100 feridos. A Manifestação juntou todos os profissionais de saúde moçambicanos e foi anunciada pela Associação Médica de Moçambique (AMM), como uma “marcha pela saúde e pelos direitos humanos”.

Esta foi a primeira manifestação sem intervenção da polícia desde que se intensificaram os protestos e o seu sucesso foi resumido pela AMM: “É a grande lição que fica hoje, de que devemos ter a capacidade de ouvir a voz do povo. Ouvimos a voz do povo, a associação ouviu, a polícia ouviu, e conseguimos garantir a segurança para todos e todos estamos felizes no final do dia”.

À AMM e ao seu presidente, Milton Ussene Tatia, bem como a todos os profissionais de saúde envolvidos, a FNAM presta a sua solidariedade.