O SMN/FNAM reuniu com médicos internos da Unidade de Saúde Local Alto Minho (ULSAM), no passado dia 27 de dezembro, uma instituição onde existe uma elevada consciência da importância da sindicalização e da união médicos, como demonstram internos de várias especialidades.

Na reunião ouviram-se vários testemunhos sobre o desrespeito pelo horário de trabalho e a exigência de horas suplementares por parte das chefias e do Conselho de Administração (CA), assim como dos descansos compensatórios por trabalho realizado aos domingos e feriados acumulados, por gozar, em tempo útil.

É especialmente grave a adulteração das horas de saída no sistema biométrico de controle da assiduidade, o Sisqual, quando os médicos internos realizam horas para além do estipulado no seu horário.

Acrescenta-se que foi discutida a questão do “banco” de horas e de como devem os internos proceder para conseguir o justo usufruto dessas horas.  

O SMN irá enviar uma missiva ao Conselho de Administração (CA) da ULSAM a exigir a resolução das situações relatadas, dando conta da sua disponibilidade imediata para reunir com o CA, com vista a encontrar soluções claras para os problemas identificados pelos médicos internos.

Foram vários os médicos internos a incentivarem os colegas à sindicalização, de forma a terem uma entidade que os represente com força para proteger os seus direitos, de participarem na elaboração das formas de intervenção sindical, e afirmaram ser imprescindível a união entre médicos internos, essencial para o sucesso da luta dos direitos laborais dos médicos internos, mas também para recuperar a carreira médica no seu conjunto e salvar o SNS.