A FNAM voltou a dirigir um ofício ao Conselho Diretivo da Caixa Geral de Aposentações (CGA) e ao Ministério da Saúde para exigir, ao abrigo da Lei, uma resposta clara e urgente sobre os cortes escandalosos nas pensões dos médicos de família que agora se aposentaram — em particular, dos que optaram pela dedicação plena ao SNS.
Dois meses após o nosso primeiro alerta, o silêncio das entidades competentes é inaceitável. Perante esta falta de respeito e transparência, a FNAM mobilizou os Departamentos Jurídicos dos seus sindicatos para ativar todos os mecanismos legais disponíveis, garantindo que nenhum médico será injustamente penalizado por falhas alheias.
Recordamos que, em março, denunciamos publicamente esta situação gravíssima, que resulta da total negligência do Ministério da Saúde liderado por Ana Paula Martins. A ausência de medidas para salvaguardar os direitos destes profissionais é mais uma prova do desrespeito sistemático por quem serve o SNS com dedicação total.
A FNAM exige uma reunião urgente com o Conselho Diretivo da CGA para esclarecer esta situação e repor a legalidade. Não admitiremos que os médicos que deram tudo pelo SNS vejam agora os seus direitos atropelados no momento da reforma.
Não vamos parar até que esta injustiça seja corrigida.