​​FNAM Stands in Solidarity with Resident Doctors on Strike in the UK

The National Federation of Doctors (FNAM) expresses its full solidarity with British Resident Doctors, who went on strike between July 25 and 30, in a just fight for better working conditions and fair wages. Backed by 90% of Resident Doctors in a grassroots survey, this strike reflected the collective will of the group

In England, Resident Doctors demanded a real increase in their salaries, essential to restore their lost purchasing power. This reality is not unique to the UK: in Portugal, we also face years of devaluation, with disguised pay cuts, deteriorating careers, and policies that drive professionals away from the National Health Service.

This strike was much more than a wage demand—it was a battle for the dignity of the medical profession and the defense of a true public healthcare system. The continuous loss of professionals, excessive workloads, and disregard for minimum working conditions have weakened health services and jeopardized patient care.

FNAM stood with British doctors in this fight. Because defending doctors means defending patients. Their struggle is also ours: for a strong, fair, and truly universal NHS.

FNAM solidária com os Médicos Internos em greve no Reino Unido

A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) manifesta a sua total solidariedade com os médicos internos britânicos, que estiveram em greve entre os dias 25 e 30 de julho, numa luta justa por melhores condições de trabalho e salários dignos. Esta foi uma greve decidida, em sondagem, pela vontade de 90% das bases.

Em Inglaterra, os médicos internos exigem uma valorização real dos seus salários, essencial para repor o poder de compra perdido. Esta realidade não é exclusiva do Reino Unido: em Portugal também enfrentam anos de desvalorização, com cortes salariais encobertos, degradação das carreiras e uma política que afasta profissionais do Serviço Nacional de Saúde.

Esta greve foi muito mais do que uma reivindicação salarial — foi uma batalha pela dignidade da profissão médica e pela defesa de um verdadeiro serviço público de saúde. A perda contínua de profissionais, a sobrecarga de trabalho e o desprezo pelas condições mínimas de exercício médico têm vindo a fragilizar os serviços de saúde e a pôr em causa os cuidados prestados à população.

A FNAM esteve ao lado dos médicos internos britânicos nesta luta. Porque defender os médicos é defender os doentes. A sua luta é também a nossa: por um SNS forte, justo e verdadeiramente universal.